Sim! O limite é estruturante para a personalidade, dá segurança para a criança, promove o amadurecimento, ajuda no desenvolvimento da capacidade empática, aumenta a capacidade de autorregulação, desenvolve a capacidade de adiar a satisfação.
O mundo impõe limites e, se a criança não souber lidar com isso, vai sofrer consequências.
É importante explicar o porquê do limite. Impô-lo sem justificar não promove a internalização da sua importância. Além disso, as crianças podem passar a ter o autoconceito abaixo da média e problemas de conduta.
Dar limites é…
Ensinar que os direitos são iguais para todos, é mostrar que algumas coisas devem ser feitas e outras não, mostrar que o mundo tem uma conotação social e não individual.
“Dizer ‘sim’ sempre que possível e ‘não’ sempre que necessário”
Dizer “sim” pode requerer diálogo, explicações, acordos e concessões de ambas as partes. Dizer “não” pode envolver empatia, conversas amorosas ou firmeza e imposição de consequências.
Dar limites não é…
Punir fisicamente (bater, espancar),
Negligenciar a vontade dos filhos, os filhos precisam ser respeitados, ouvidos e saber que têm suas necessidades próprias.
Por que não bater?
Bater ensinar a falta de controle do adulto. Se o adulto bate, é porque ele tem mais poder que a criança.
Passa a ideia de que a agressão física é normal e necessária, que os adultos não são confiáveis, que se pode fazer qualquer coisa para evitar palmada e que o comportamento agressivo é válido.
Dar ordens sem dizer o porquê é negligenciar.
É apenas impor a lei do mais forte, não é atender às necessidades reais da criança – muitas vezes isso significa negligenciar necessidades básicas, invadir a privacidade.
Consequências da falta de limite:
Descontrole emocional,
Não aceitação de frustrações,
Transtorno de conduta,
Déficit de concentração,
Baixo rendimento em todas as áreas de vida,
Desinteresse pelos estudos.
Clique aqui para conferir a terceira parte sobre o Treinamento de Pais.